quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LUIZ CAMPOS SE DESPEDE DA POESIA

Morreu na noite de ontem (13) o poeta, repentista e cordelista Luiz de Oliveira Campos. Nascido no bairro Lagoa do Mato, em Mossoró, completaria 74 anos no próximo dia 11 de outubro. (Foto: Ana Cadengue).
Considerado – por lei – Patrimônio Vivo do Rio Grande do Norte, o poeta estava internado há algum tempo no Hospital Regional Tarcísio Maia. Segundo informações colhidas pelo blog na última segunda-feira (12), Luiz estava na clínica médica do hospital, onde aguardava uma biópsia do esôfago. Se alimentando através de sonda, ele era considerado um caso grave, mas estável.

Tive a honra de conviver com Luiz Campos em diversos bons momentos. Sua poesia emocionava. O abandono em que vivia chegava a doer. Não contamos as vezes em que Túlio Ratto e eu perturbamos amigos ou juntamos os trocados para comprar aparelhos celulares e gravadores para o poeta, que quase cego, morava sozinho na sua Lagoa do Mato.

Há dois anos, em entrevista para a revista Papangu, onde aproveitamos para gravar um documentário – ainda inédito – sobre o poeta, perguntei como Luiz queria ser lembrado: “Depois que eu morrer não precisa mais se lembrar de mim. Melhor seria que se lembrassem de mim enquanto estou vivo. E estamos conversados”.

O velório está sendo realizado na casa onde o poeta nasceu e viveu seus 73 anos, na avenida Rio Branco, 2886, Lagoa do Mato. O enterro está previsto para às 15h no cemitério novo.

 
(copiado do blog de  http://vivicultura.blogspot.com.br/2013/08/poeta-luiz-campos-deixa-legado-em-forma.html)
 

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