segunda-feira, 28 de agosto de 2017

E FOI ASSIM O MEU MÊS DE AGOSTO - SEM DESGOSTO NENHUM - SÓ ALEGRIA

O mês de agosto chega ao fim, estamos vivendo a última semana. Foi um mês com várias apresentações culturais, olhando a agenda, vi que estive nos seguintes locais:
Escola Municipal Professora Íris de Almeida (dia 2); Escola Municipal Homero Dantas (dia 18); CMEI Maria Leonor (dia 23); Escola Municipal Professor Belo Monte (dia 25); Complexo Educacional Escola Doméstica/Henrique Castriciano (dia 26);  amanhã, dia 29, estarei na Escola Municipal Professora Adelina Fernandes e no dia 31 fecho o mês fazendo a abertura da Feira do Conhecimento, na Escola Estadual José Mamede, em Tibau do Sul/RN.
Em todos esses lugares onde já estive vivi momentos inesquecíveis. Recebi muito carinho direcionado a mim, bem como aos meus personagens: Mané Beradeiro, Leiturino e as obras publicadas, quer sejam os folhetos de cordéis, bem como o livro infantil "Doutor Buti", praticamente com a primeira edição esgotada, totalmente vendida em sua maioria no seio das escolas, sem deixar nenhum exemplar em livrarias.
Entre as tantas homenagens que recebi não posso esquecer a manhã vivida na Escola Municipal Íris de Almeida - Monte Castelo - em Parnamirim/RN. Quando cheguei a escola fui logo orientado para ir à biblioteca e lá me deparei com um grupo de crianças, todas fantasiadas com as personagens do livro infantil "Doutor Buti",  um trabalho lindo da Professora Mediadora de Leitura, Francilene Nunes
O cão Miguel

A barata

A lagartixa

O  camaleão


Jacqueline, os alunos fantasiados e Francilene Nunes

Na Escola Municipal Homero Dantas - Nova Esperança - Parnamirim/RN, tive mais uma vez a alegria de ficar ao lado de Lucas Marques, ilustrador do livro "Doutor Buti", oportunidade em que fomos carinhosamente recebidos por aquela equipe maravilhosa. Autografamos os livros para alunos e professores
Com Lucas Marques
 


Foi também na Escola Homero Dantas que eu recebi uma declaração que todo escritor gostaria de ouvir:  Fabio Luan, que não é aluno daquela escola, sabendo que eu estaria lá, pediu para ganhar de presente o livro infantil. A irmã  Luana fez economias e deu o presente tão esperado. Dele ouvi: "Francisco Martins, quando eu crescer quero ser um escritor igual a você". Não tive como segurar a emoção, meus olhos me traíram, e as lágrimas rolaram molhando minha face de alegria.
Fábio Luan e sua irmã Luana
 No CMEI - Maria Leonor, as apresentações de Leiturino foram nos turnos matutino e vespertino, com um público de idade pequenina, mais cheio de encanto.

Em Natal, a Escola Municipal Professor Belo Monte também me deu grandes emoções. Estive lá na pele de Mané Beradeiro, falando das coisas do Nordeste, do cordel, dos causos, etc. Vi o quanto os alunos se debruçaram sobre meus folhetos e o "Doutor Buti". Foram também duas apresentações, manhã e tarde.




E quando eu pensava que nada mais poderia me surpreender, chega a aluna Alicya, mostrando-me a paródia que fez da prosa poética "O Cordel da Salvação". Olha só como ficou a primeira estrofe:
Alicya
Cheguei ao sarau cultural
Esperei ansiosa a assinatura ganhar.
O Mané Beradeiro diz em nordestinês:
-Se aprochegue mininha, seu sonho vou realizar.
Meu coração disparou, não houve comparação,
nem os oceanos juntos, nem meu Nordeste todo.
Nada pode superar o que ouvi,
vocês  podem acreditar.

São momentos como estes que me dizem eu ser um homem realizado e feliz em tudo o que faço.

Encerrei a semana, adentrando no Complexo Educacional da Escola Doméstica/Henrique Castriciano, onde no sábado pela manhã dei um testemunho do meu trabalho como cordelista, escritor, contador de histórias e leitor, aos alunos do Fundamental II, dentro do evento  Literatura em Cena, um projeto desenvolvido pela equipe de Língua Portuguesa daquela instituição.  Depois da minha fala teve uma sessão de autógrafos nos folhetos de cordéis e nos livros. Nem precisa dizer o quanto me senti feliz ali no meio daquela juventude e dos mestres, principalmente porque pude contar um pouco da poética história de Dindinha, aquela que usava uma saia de merinó, e que foi a avó de Auta, Eloy e Henrique Castriciano.  Aqui, como também nas demais, as fotos falam por si.











 



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